Sim, e aí que eu voltei.

E com uma imagem totalmente reformulada sobre São Paulo que eu via na TV. Não é tão ruim como eu achava. Aliás, é bom, velho. Pra caralho. Foda são as ladeiras e os preços, mas fazer o que. Cidade grande de verdade é isso. Bem que meus amigos retirantes diziam: "venha conhecer e você não vai se arrepender".

A primeira impressão que se tem ao chegar em SP é de inferioridade (oriundo de Hellcife). Pelo menos no bairro Jardins. Tudo é grande, caro, muito caro, absurdamente caro (só lembro da camisa polo feia pra caralho de 800 real). Os prédios são de humilhar qualquer moradia em Recife. Diz a faixa: "734m2, 5 suítes, 8 vagas na garagem". Por apenas 7 milhões. Mansões empilhadas.

A segunda impressão é: só fica sem ter o que fazer em SP quem quer. Ou quem não quer fazer nada. A cidade transpira cultura, criatividade, inovação. Não é a nossa cultura que anda meio parada com frevos de Capiba (gosto de todos eles e não estou falando mal) tocando desde a década do vovô, bonecos de barro sendo mostrados pra sempre como geniais, cordéis e xilogravuras de J. Borges. Vai muito além disso. É coisa nova, grande, surpreendente, de deixar escapar da boca baixinho "caraaaalho, que massa!". Itaú Cultura, Museu da Língua Portuguesa, exposições, mídias diferentes. Tudo muito novo pra mim. Tudo muito São Paulo.

Acho que o restante pra falar sobre Sampa é o que muita gente já diz por aí. Uma cidade louca pra caralho. Muito foda mesmo.

E como eu disse assim que dei minha primeira andada no quarteirão: São Paulo é uma cidade de muito.

p.s.: lembrando do post de Bandim sobre as celebridades que se vê na rua em SP tenho na lista: Cemil (é... não sei o nome do ator, fudeu! mas ele fez novela das 8), Adriana Calcannhoto saindo do Supermercado e Edson Cordeiro andando em uma das ruas gays dos Jardins.