O melhor faz tempo!

É impossível chegar essa época do ano e não lembrar do gênio da lama, Francisco Science, e sua gangue de maloqueiros. E é também impossível chegar dia 2 de fevereiro (que esse ano é início de Carnaval) e não lembrar da tragédia. E aí, como sempre, nessa época do ano tomo uma overdose de Chico e Nação Zumbi. Não de Nação Zumbi. É uma superdosagem de "Da Lama Ao Caos" e "Afrociberdelia". O segundo que me desculpe, mas pra mim o "Da Lama Ao Caos" é o melhor disco da história, desde que o comprei há cerca de 12 anos. É algo que comparo ao RAMONES (dos homônimos) como marco, ao Led Zeppelin IV como coleção de sucessos e obras primas do Rock'n Roll (Black Dog e Rock and Roll que falam por sim), ao Burnin' de Bob Marley como inspiração e ao Revolver dos Beatles como "a gente é foda e faz a coisa bem feita pra se fuder".

Não preciso dizer mais nada (nem falar de cada faixa porque é covardia).

É genial. É insubistituível. É emocionante. É vanguarda. É Carnaval&RockRoll. É o que pode ser considerado de "um dos melhores" da história da música brasileira. É Recife, Pernambuco.

Obrigado, Chico Sience e toda a Nação Zumbi.

Obrigado, Robert Nesta Marley!

Sempre tive costume de trabalhar ouvindo música. A seleção musical varia de acordo com o humor, tipo do job, pressão, hora... dentre outras variáveis. Mas é batata: quando trabalho ouvindo Bob Marly, o trabalho sai feito xixi depois do quinto copo de cerveja. Claro que alguns vão dizer "então ouve sempre que tu vai produzir pra carai!". Não é assim também, meus jovens. Afinal, assim como não se deve falar o Santo Nome em vão (o de Deus mesmo), a música de Bob Marley não deve ser 'abusada'. É coisa pra ser ouvida, num bom momento, num bom astral ou quando se precisa levantar este. A música do "ômi" não deve ser prostituída.

Algumas músicas, em especial, agem positivamente no trabalho como Trenchtown Rock, War e Them Belly Full (But We Hungry).

Pra quem quiser ter acesso a muita coisa do cabôco, acessem www.bobmarley.com

Até mais. Se Jah quiser.