Tô dizendo!

Bem ou mal, eu quero é falar.

quarta-feira, novembro 30, 2005

O assunto é (ou era pra ser) futebol...

Domingo, 'mei-dia' num barzinho em Casa Amarela:

- E aí, meu velho? Como foi lá no sábado? - Pergunta o sorridente, porém comedido, Genival.
- Meu irmão, se for falar de futebol, que 'seje' de seleção brasileira, vi?! Num tô a fim de falar daquela bosta. - Wellington responde rispidamente virando meio copinho da branquinha.
- Peraí, pô. Então 'vamo' falar do meu santinha que subiu. É Pernambuco, irmão.
- Pernambuco é o carai. Fui nessa ondinha e me fudi.
- Tá, foi mal, foi mal. Como sou seu camarada vamos falar de outra coisa então. Já soube da última tragédia? - Genival dessa vez falava sério.
- Porra, eu num já pedi pra não falar do Náutico? - e vira o resto da lapada de cana, mais sério ainda.


p.s.: ano que vem o santinha cai, espero.

terça-feira, novembro 22, 2005

Sem muita audiência!

Quando um programa de TV estréia, cria-se uma expectativa sobre o mesmo. Se vai ser legal, o conteúdo e tal. Quanto mais audiência ele tiver, mais tempo passará no ar. Se não der muito retorno, é xau e bença.

Acho que é o que tá acontecendo aqui no meu blog. Ou a audiência tá lá em baixo (só Bruna dá as caras por aqui) ou então o povo tem medo de comentar. Por esse motivo, vou dar uma parada nos meus textos, por menos interessantes que sejam.

Xau e bença!

domingo, novembro 20, 2005

Toquei

É, eu tinha falado sobre dar um tempo com a cerveja. Infelizmente terei que ser mais radical. Meu estômago pede pra parar de doer doendo. Não fui ao médico ainda, mas conheço bem minha maldita gastrite.

Paro de beber qualquer tipo de bebida alcóolica por um tempo, pelo menos até o Natal / Reveillon. Pô, isso dá pouco mais de 1 mês, o suficiente pra melhorar (como foi da outra vez que tive). Quanto à cerveja, será por mais tempo mesmo.

Entram no regime: frituras (ainda que peque por ventura), sucos ácidos, refrigerantes, tomate (inlucindo o seco =\ ), pimentão, cebola, coco (a água posso e devo) e chocolate. Menos computador e trabalho (leia-se aperreio). Mais caminhadas e relax. Menos xingamentos no trânsito. Acho que vou me sentir melhor.

p.s.: meu próximo desafio é ter motivação pra começar a fazer yoga.

sexta-feira, novembro 18, 2005

Quase que era eu!

Ontem eu voltei de carona do trabalho com Rennê. Ele ia pra Unicap e de lá eu iria andando pra casa. Eis que ao entrar na Rua do Hospício, ainda no início (na Visconde de Suassuna) o trânsito pára. Coincidentemente meu pai me liga pra avisar que estava tendo um protesto de estudantes contra o aumento das passagens de ônibus. Onde? Na rua do Hospício. Rennê encostou o carro por lá mesmo e se mandou com Torres correndo pra faculdade para fazerem a prova. Dei continuidade ao caminho pra casa a pé.

Uma coisa no meu caminho era inevitável: cruzar a av. Conde da Boa Vista (onde estava o tumulto). Estudantes com camisas de Che Guevara, Cuba (menos do Brasil, nem que fosse da seleção), PCdoB, calças rasgadas, pulseiras de punk (aquelas com prego) enfeitavam um pequeno campo de batalha, armados de gritos de protesto e algumas pedras. Fui caminhando entre protestantes, ônibus e policiais, até que começou um pequeno tumulto causado pela tentativa de um motorista de furar o bloqueio. Quando dei por mim, eu estava no meio de tumulto com uma mochila da Meantime nas costas, calça jeans, camisa de malha e tênis. Fudeu... EU ERA UM DELES. Eu também fui prejudicado pelo aumento, mas não entraria num protesto desses. Na porrada eu não curto nem acho certo, mas vamos lá. A cena se assemelhava, claro em proporções bem menores, aos protestos de estudantes coreanos de Seul. É lapada! Na polícia e neles. E em quem estivesse por perto, ou seja, em mim. Tinha ônibus depredado, pneu queimando, loja com vidro quebrado... caos.

A polícia foi chegando perto e deu pra ver nos olhos deles a mensagem "vamo botar ordem nesses porra! Esse de mochila deve ser um deles". Sai me expremendo os obstáculos e conseguir passar ileso pelo tumulto. De longe fui vendo o 'tempo fechando' e me afastando cada vez mais, olhando pra trás. Quando chego em casa vejo na TV um monte de estudantes se engalfinhando com os PM, a lapada correndo solta, gente presa, tudo quebrado. Hoje fui trabalhar de ônibus imaginando que podia levar uma pedrada no pé-do-ouvido. Cheguei vivo ao trabalho, sem trânsito, sem pedra e sem PM. Deus sabe se a volta vai ser tranquila, já que não tenho muitos caminhos pra escolher na volta.

AH! A passagem? Continua R$ 1,65.

quarta-feira, novembro 16, 2005

tempo

Pessoal, venho a público (se é que este blog tem público) dizer a vocês que tô dando um tempo com ela. Aliás, demos um tempo. É chato dizer isso, dói e não vai ser fácil levar isso em frente. Depois de muito pensar, passar muitos momentos juntos bons e ruins, compartilhar alegrias, decepções tomei essa decisão. Ontem a gente se viu mas resisti. Não ficamos juntos, apesar da vontade!

Não sei se preciso tá escrevendo isso aqui no meu blog mas preciso desadafar. Quem sabe a gente volte a ficar juntos. Não descarto alguns encontros casuais, mas por enquanto é definitivo. Sei que vai ser melhor pra mim. Estou triste, mas vou me sentir melhor daqui a um tempo. Tenho certeza.

Dei um tempo com a cerveja! =(

p.s.: cachaça, vodca e whisky, ainda amo vocês. Cerveja, eu ainda te amo, mas por enquanto não dá.

quinta-feira, novembro 03, 2005

Corpse Bride

Ontem fui assistir com a Pretinha Corpse Bride. Mais um filme pra eu dizer: "esse Tim Burton é foda mesmo!" Lindo o filme. Me instigou a desenhar meus bonequinhos feios de novo e até fazer curso de desenho.

Um filme ideal pra se ver num feriado de Finados. (olha o trocadilho... olha aí.. olha aí...)

* eu falei que ia parar de reclamar, mas porque porra as pessoas insistem em conversar no cinema durante o filme? Porque quando o cinema tem pouca gente as pessas fazem questão de sentar na sua frente? Não tô reclamando, só tô comentando.